O gozo da mulher cansada.

 


É o despertador que mais uma vez toca, abro meus olhos e imagino os papeis que me esperam no trabalho e os inúmeros afazeres do meu dia que preciso realizar.
E sim, eu não tenho escolhas, eu não posso parar. O mundo, o relógio, todo esse sistema de merda não me permitem parar para respirar cinco segundos se quer. E o despertador continua ali tocando com sua musiquinha insuportável.
E apesar de tudo isso existe algo entre minhas pernas que também toca, e parece pulsar, sinto meu sangue todo indo para ela... A irrigando, aquecendo, inchando. Esqueço completamente da papelada de tudo, e minha mente é bombardeada de lembranças, de bocas, falos, bucetas, bocas...
Mas não há tempo, por mais que meus dedos sejam ágeis. Enfim eu preciso me levantar e encarar mais um dia...
Sigo para o banho e mais uma vez a água quente, minhas mãos ensaboando meu corpo se tornam um convite, mas cinco minutos de prazer neste momento faltaram no meu banco de horas. Então seguirei o protocolo.
Papeis, pessoas chatas, conversas desinteressantes, chefe, prazos, papeis regam meu dia. Mas entre uma papelada e outros pensamentos indecentes e intrusos, e vez outra foto aqui uma mensagem indecente dos meus amantes ali...
Corre o dia, as horas e finalmente chega o momento em que dedo o relógio de ponto e sinto o cheiro da liberdade, chego em casa e tenho livros para ler, aulas para assistir, etc. Minha mente não para.
Depois de tudo chega a hora mais acolhedora do dia, a do banho. O banho às vezes depois de um dia cansativo me soa muito acolhedor e novamente a água o ensaboar o corpo, violentamente meu corpo grita por um pouquinho de carinho, o sabonete que percorre meu pescoço, juntamente com minhas mãos, para em meus seios com os mamilos já duro feito pedra imploram por uma carícia, ensaboo, acaricio, me arrepio.
A água quente vem retirando toda a espuma e enquanto ela desce, minhas mãos acompanham a água, até finalmente parar nela! Sim! Nessa colmeia que possuo entre as pernas e que maravilhosa, grande, greluda que produz um mel maravilho e quente como a lava de um vulcão em erupção. E neste momento ela está escorrendo de prazer...
Meus dedos acariciam os lábios, externos, internos, dedos dentro e fora, aprecio cada instante, até chegar o momento dele. “o grelo” poucas movimentadas ali e eu me sinto uma deusa poderosa imbatível, leves movimentos, às vezes circular, às vezes vem e vai... e logo ele pulsa sem parar, meu coração parece que vai saltar do peito, as pernas amolecem e gozo ali calada e aliviada... Libero o estresse, o cansaço, me sinto amada e poderosa!
E preparada para o amanhã, porque sei que terá mais. Afinal esse ciclo da vida nunca para.

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